O Ártico aparece como a principal fonte de potencial conflito directo para os europeus.
Depois da política energética e das medidas adoptadas para diminuir as emissões de gases com efeito de estufa, as implicações das alterações climáticas chegam à segurança e ao pensamento geoestratégico da União Europeia (UE). Pressões migratórias, desestabilização de regiões com interesse estratégico para a União e conflitos em torno de recursos, nomeadamente com a Rússia, são alguns dos riscos identificados.
Afinal são os russos...
A UE parece que já quer preparar a desculpa no caso de haver guerra na Europa. Claro que no relatório o Islão não aparece como ameaça.
Entre as ameaças identificadas pontificam as deslocações de populações das zonas mais afectadas. O relatório remete para as previsões da ONU, segundo as quais em 2020 haverá "milhões de migrantes 'ambientais'" e salienta que a Europa "deve esperar um aumento substancial da pressão migratória".
Uipi! Mesmo a calhar. Pelo menos a imigração é fácil de justificar. Andam os europeus a ir para lá apanhar sol, e eles a virem para cá para fugir dele.
De resto, as regiões mais vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas têm todas elas algum tipo de interesse estratégico para os 27, nomeadamente em termos de aprovisionamento energético.
E eu a pensar que eles se preocupavam mesmo com os pobres.
terça-feira, março 11, 2008
Cuidado com os esquimós.
Publicada por Silvério à(s) 22:38
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2 comentários:
É o anti-sionismo, é o petróleo, é a monotonia, é o clima... é o bicho é o bicho, menos o bicho a sério, isto é, o Islão nunca pode ser sequer beliscado, senão é um caso de «islamofobia»...
É que engraçado foi mesmo terem apontado para o árctico. Parece que andam a fazer o pessoal olhar para o lado contrário.
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