Esta mais tenso do que nunca o clima entre a Igreja Católica e o Governo portugês. Os prelados não têm calado as críticas às políticas económicas que, segundo eles, têm levado ao aumento do desemprego e ao alastrar da pobreza em diversas zonas do País, enquanto o Governo, por sua vez, anda a passo de caracol na regulamentação da Concordata e coloca dificuldades aos acordos com as instituições de solidariedade.
Bem me parecia que eles se iam chatear, mas também é para ajudar os pobrezinhos, temos de dar o desconto.
A gota de água foi o facto de a Segurança Social, em diversos distritos, ter enviado cartas a padres para que efectuassem pagamento das respectivas contribuições, sem que o assunto esteja devidamente regulamentado no âmbito da Concordata.
Ena, coitados dos padres, os jogadores de futebol não pagam e agora os padres é que têm de pagar. Queriam ser os únicos a cobrar o dízimo.
Aliás, nesta questão da Comunicação Social, os bispos entendem que existe, da parte do Governo, intenção deliberada de prejudicar os Órgãos de comunicação de inspiração católica, com destaque para a Rádio Renascença.
Pena que o padre diz que não é clima de guerra, porque se o Sócrates bombardeasse a Rádio Renascença eu até era capaz de ir votar nele.
O Moisés nunca mais vem buscar esta gente esquecida para os levar para a terra prometida.
terça-feira, julho 10, 2007
Bispos e padres zangados com a Segurança Social
Publicada por Silvério à(s) 13:46
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