sábado, abril 26, 2008

Cavaco impressionado com ignorância política dos jovens

Então vamos lá ver como é que se mede a ignorância politica dos jovens, é que vai na volta, o Cavaco esteve à conversa com esses jovens para saber o que pensam sobre Portugal, ou então, quais são ou deixam de ser as suas ideias sobre os destinos do mundo.

"De acordo com o estudo, 48,5% dos jovens entre os 15 e os 17 anos não acertaram no número de Estados da UE (entre os 18 e os 29 a percentagem sobe para os 52,1%). No caso do primeiro presidente eleito em democracia, e ainda entre os mais novos, 21,6% falham a resposta, enquanto 68,7% respondem que não sabe. E é também o desconhecimento (53,2%) que vence na pergunta sobre o PS."

Parece que ainda não há milionários.

As perguntas da próxima semana são:
- Qual é a massa atómica do cobalto.
- Em que ano é que foi disputada a primeira volta a Portugal em bicicleta.
- Qual é a amplitude térmica no Alasca no fim do mês de Agosto.

Continue a usar a sua cabeça para guardar lixo que faz bem e o Senhor Presidente da República aconselha.

sexta-feira, abril 25, 2008

Alberto João O Revolucionário

Ainda existem boas histórias no nosso mundo, o que não há é ninguém que as saiba contar.

quarta-feira, abril 23, 2008

Estarão os anos 80 a voltar?

quarta-feira, abril 16, 2008

Manifesto anti-moral e sinteticamente (faria se fosse por extenso).

Manifesto anti-moral e sinteticamente (faria se fosse por extenso)

Por Inês Mariz que nem poeta é, quanto mais Tudo.




A moral é uma chatice.

A moral é uma obrigação.

A moral faz-nos caminhar pelo caminho

Que escolhemos como sendo aquele

Que queremos ou que achamos correcto,

Mesmo quando não temos coragem

De assumi-lo.


Morte à moral. Morte: PUM!


A moral é uma piroseira.

A moral usa pontos de exclamação!

A moral enfeita-se de sentimentos nobres

Numa época em que a nobreza

Já passou de moda.

A moral é um espelho

Que nos retrata tão fielmente

Que em vez da imagem catita

Que cumprimenta a vizinha do lado

(que por acaso tem uma filha bem bonita

e o marido é director de uma empresa de serviços

no Chiado)

E que paga a prestação do carro a tempo e horas

Como um cão fiel a lamber as botas do dono,

Eis que surge no espelho

Por virtude dessa puta da moral,

O nosso verdadeiro rosto:

Uma tenra e alva maçã light

Carcomida pelo bicho.

Sendo que o bicho só pode ser a moral

Porque nós ‘sermos’ corajosos e grandes

E politicamente correctos,

E ‘usarmos’ sapatos de salto alto.


Bicho? Mata-se a peçonha, mata-se já: PUM!


A moral é uma coisa tão ‘cota’

Que até dá consciência.

Sem moral até parece que somos livres…

A moral é uma prisão!

A moral agrilhoa-nos ao dever

De sermos superiores aos outros bichos,

repteis, e insectos rastejantes.


Abaixo a moral, abaixo!


Abaixo assinado,

A moral abaixo dos nossos pés.

Que ela nunca mais se levante,

Nem se sinta senhora do seu nariz,

E em vez de orgulho, sinta vergonha.

E nós cá de cima, a brilhar,

no nosso trono de lantejoulas baratas

com um prato na frente de carneiro com batatas, se fosse no século dezanove,

mas como é agora, serve feijoada na ponte.


Abaixo a moral, abaixo! – PUM!


A moral cheira mal dos pés

de tanto insistir em caminhar descalça.

A moral já nem dinheiro tem para comprar

Um par de sapatos.

Ela bem que podia ser rica.

Mas a desgraçada tem a arrogância

De se dar a ares de desprezo

Ao Sr. João mestre da grande loja,

Dos sapatos, claro está.


Fora com a moral. Fora. Uhhhhhhh


Por ser velha como a velha

Que cosia meias - Que coisa fora de uso! -

A moral tem macaquinhos no sótão,

E pulga atrás da orelha

E desconfia sempre

Da boa fé das pessoas.


Vivemos num tempo,

Em que tudo está tão invertido,

Que até a moral que antigamente era conservadora,

Tornou-se revolucionária.

A moral é um perigo.


Morra a moral morra. Pum!


(Do original, "Manifesto anti-dantas" que Almada de Negreiros escreveu. Inês parodiou).

sábado, abril 12, 2008

JRR Tolkien, The Hobbit

The Hobbit, Trailer

terça-feira, abril 08, 2008

"O Velho e o mar"

Aqui fica uma animação de "O velho e o mar", de Ernest Hemingway, por Aleksandr Petrov.