quinta-feira, junho 28, 2007

Igreja Católica perde exclusivo dos casamentos religiosos com efeitos civis

O Governo aprovou hoje a abertura da celebração de casamentos religiosos, com efeitos civis, a comunidades religiosas radicadas em Portugal há mais de 30 ano, terminando assim com o regime de exclusividade da Igreja Católica.

Até aqui parece bem, não fazia sentido nenhum num estado supostamente secular.

«A partir de agora, o casamento celebrado sob forma religiosa perante o ministro do culto de uma igreja ou comunidade religiosa radicada no país passa a produzir efeitos civis à semelhança do regime de casamento católico, sem prejuízo das especificidades resultantes da Concordata celebrada entre o Estado Português e a Santa Sé», declarou o ministro da Justiça, Alberto Costa.

Hum..., espero que não seja mais uma "Concordata" daquelas. A padralhada não costuma comer estas coisas e ficar calada, a não ser que ganhe algum com isso. Mas pode ser que não, pode ser que finalmente estejam a ser postos no seu lugar, o desespero do Supremo Radical Católico pode querer indicar isso mesmo.

Interrogado sobre os motivos da aplicação de 30 anos de permanência em Portugal para que uma confissão possa celebrar casamentos religiosos, com fins civis - decisão que exclui os novos cultos -, o ministro da Justiça declarou que se trata de um prazo que já vigora em Portugal.

Não se pode querer tudo, apesar de gostar muito de alguns "novos cultos", penso que ainda têm muito que andar.

Agora outra notícia:

Soares preside a Comissão de Liberdade Religiosa

Isto cheira mesmo a coisa comunitária. Comissão, Liberdade, Multicoisas, Mário Soares, só pode.

Mário Soares é "uma personalidade cujo contributo para a democracia e para a liberdade religiosa, assim como para o diálogo inter-religioso, é conhecido de todos os portugueses”.

Já sabemos o que é o dialogo inter-religioso (Cristianismo-Islamismo).

Afinal cheira-me que este "avanço" tem mesmo qualquer coisa a ver com o islão, este dialogo traz água no bico e vem lá de cima da Kaaba de Bruxelas.

Já sobre o número de confissões religiosas que vão passar a poder celebrar casamentos civis, o ministro da Justiça disse que serão três no plano imediato, mas recusou-se a identificá-las.

Eu cá já tenho a minha aposta.

6 comentários:

Marco Oliveira disse...

Mário Soares é uma boa escolha.
Um Republicano, Laico e Socialista, com certeza que será mais imparcial em matéria religiosa do qualquer crente.
Mas ainda falta saber quem são os outros membros da Comissão.

Silvério disse...

Concordo caro Marco. Não desconfio da imparcialidade do Mário Soares em questões religiosas, apenas das intenções desta comissão caso seja realmente uma coisa da UE.

Marco Oliveira disse...

Silvério,
Esta comissão nada tem a ver com a UE.
É apenas um órgão nomeado pelo governo para dar pareceres sobre assuntos de religião.

Silvério disse...

Obrigado rodrigo, mas tens de me dar uma camiseta para por o link. :D

Anónimo disse...

bom comeco

Anónimo disse...

Thanks :)
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